terça-feira, 4 de setembro de 2012

Lei 12.619-2012 Regulamentação da profissão de motorista




Desde o dia 17/06/2012 esta vigorando a Lei 12.619-2012 que regulamenta a profissão de motorista profissional com vínculo empregatício, cria jornada de trabalho especial para o motorista empregado e regula o tempo de direção e descanso de todos os motoristas, incluídos os transportadores autônomos.
Com as novas regras os motoristas devem fazer 8 horas de trabalho por dia e no máximo mais 2 horas extra, intervalo para refeição de 1h e 30m de descanso a cada 4 horas seguidas, além de repouso diário de 11 horas a cada 24, o descanso semanal deve ser de 35 horas. Outro ponto importante da lei é que a chamada gratificação por distancia percorrida esta proibida e será recompensada pelo pagamento de horas extra e adicional noturno quando for o caso.
É uma profissão que todo mundo conhece, mas que ainda não era regulamentada, esta lei mostra a importância desta profissão dando garantias de seguro de vida cumprimento de jornadas de trabalho regulamentando a profissão de motorista no Brasil.
A nova lei, no entanto traz vários aspectos que tanto o empregado como o empregador estão vendo como irão cumprir ou até mesmo descumprir, ate mesmo porque esta lei traz muitas situações novas, inclusive penalizações no código de transito brasileiro. Agora resta aguardarmos para verificarmos se com o tempo os acidentes irão diminuir por conta desta nova lei.


Referência Bibliográfica:
Site: Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12619.htm

sábado, 11 de agosto de 2012

LEAD TIME II


É o período entre a solicitação de repor o estoque, o tempo de compras para fazer a cotação de preços entre fornecedores, o fornecedor produzir e enviar o material, receber o material, o controle de qualidade aprovar o material e o estoque disponibiliza-lo para uso.
Para definir o lead time, é preciso calcular o seguinte:
·      Solicitação de compras – tempo gasto para analisar o estoque e providenciar o pedido de reposição do estoque.
·      Pedido de compra – é o tempo gasto para escolher o fornecedor, fazer cotação de preço, definir prazo de entrega e fechar o pedido.
·      Fornecedor – é o tempo gasto para fabricar o item solicitado e entregar na data que consta o pedido.
·      Trânsito – é o tempo gasto para o material ser transferido da fábrica do fornecedor para a fábrica do cliente.
·      Segurança – é o tempo para cobrir atrasos, rejeições, refugos, quando não há confiabilidade no fornecedor.
·      Recebimento – é o tempo gasto para receber o material e disponibiliza-lo para aprovação (quando necessário) ou uso.
·      Controle de qualidade – é o tempo necessário para fazer análise do material e obter sua aprovação.
Exemplo de calculo de lead time

Solicitação de compras
1
Cotação de preços e emissão de pedidos
2
Prazo do fornecedor
5
Recebimento dos materiais
1
Aprovação e liberação dos materiais
2
Dias em transito
2
Nível de segurança em dias
3
Total de lead time
16
                                        Fonte: Logística industrial Integrada
                                       Autor: Bruno Paoleschi

Usando um exemplo bem real do lead time em ação, vamos pedir uma pizza. Quando você como cliente decide sobre uma pizzaria de sua preferência, você já pode ter considerado fatores como velocidade e consisténcia. A pizzaria escolhida deve primeiro receber a sua encomenda personalizada, com base em seus ingredientes pré-estocados.  Uma vez que você fez seu pedido, a pizzaria pode dizer-lhe para esperar em torno de 45 minutos até 1 hora, para que sua pizza seja entregue. Este seria considerado o lead time. A pizzaria baseia-se desta vez em vários fatóres: o tempo que leva para preparar a pizza, o tempo de cozimento, a disponibilidade de motoboys na entrega e a distancia de sua casa.
Tendo em vista que você cliente ainda pode desistir da ideia e fazer o pedido em uma outra pizzaria diferente, conhecida pela eficiencia no tempo de entrega. O mesmo sabor de pizza pode chegar em 30 minutos, é um produto identico, mas o tempo de espera é diferente. Esta outra pizzaria pode usar pizzas semiprontas ou ter um numero maior de motoboys, pode haver algumas limitações em área de entrega. No entanto a pizza pode não ser bem assada.
As vezes um menor lead time não garante a qualidade do produto. Tempos de ligação podem também mudar de acordo com o dia da semana, a procura pode ser mais elevada em noites de fim de semana, por exemplo, criando lead time maior.
Esse é o desafio que muitas empresas enfrentam, para melhorar o tempo de liderança de uma linha de produtos. Tendo em vista que o lead time reduzido de um produto na mão de um cliente não pode afetar sua qualidade. As empresas devem ser realistas com suas estimativas de lead time, mas constantemente manter o esforço para melhorar seu processo de fabricação e reduzir seu lead time.    

Referências Bibliográficas
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.
PAOLESCHI,Bruno. Logística industrial integrada. São Paulo: Érica, 2009.
POLLICK, Michael. What is Lead Time?. Wise Geek?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CABOTAGEM

Cabotagem é a navegação maritima feita na costa brasileira. pode ser feita por embarcações de bandeira brasileira ou estrangeira. somente entre portos brasileiros ou de um país. quando ocorrer uma transporte entre dois países se diz que a navegação é de longo curso não importa a distancia entre os dois países. brasil e uruguay, por exemplo.
No transporte marítimo ouve-se falar em em "grande cabotagem" que seria o transporte marítimo realizado ao longo da costa até os países vizinhos, mas, em termos oficiais, sempre quando se fala em cabotagem, refere-se ao transporte realizado ao longo da costa brasileira do Rio Grande do Sul até Manaus. Segundo armadores e usuários, o maior problema da cabotagem está na regulamentação, nos impostos e na infraestrutura portuária do país.
O Brasil conta com uma extensão territorial de mais de 7.408Km de costa, a geografia do país é propícia para a navegação, mas, esses fatores geram um contraste com a pequena utilização da cabotagem no Brasil. Segundo Dias (2009), o crescimento do mercado de cabotagem é contínuo, porem discreto.
Abaixo uma reportagem da rede globo,o Globo Mar embarca em uma aventura para mostrar a navegação de cabotagem. Ernesto Paglia participa da primeira viagem de um novo navio que realiza o transporte de mercadorias entre os portos brasileiros.

Segunda parte da reportagem de Ernesto Paglia do Globo Mar.


Dias J. R. M. FATORES QUE INIBEM O DESENVOLVIMENTO DA CABOTAGEM NO BRASIL Seminário Cabotagem – ANTAQ – 2009. Agosto/2009

Paoleschi, B. Logística Industrial Integrada - 2.ed.--São paulo: Érica, 2009.

domingo, 5 de junho de 2011

INTRALOGÍSTICA


Logística é o processo de planejar, implementar e controlar, de forma eficiente e econômica, o fluxo de suprimento e produtos, a armazenagem e o fluxo de informações correspondente a todo o sistema desde a origem ao destino final, objetivando o atendimento às necessidades dos clientes.

Intralogística refere-se à movimentação de materiais dentro de armazéns, unidades fabris e centros de distribuição.

A Intra-Logística consiste na integração das funções da recepção até a expedição de mercadorias. Isso inclui a movimentação, armazenagem e processamento de pedidos, gerenciamento de estoques, etc.

A logística interna e é um dos principais fatores de competitividade em um negócio

A intralogística é uma área da logística que ganha importância a cada dia, pois vem ganhando notoriedade através dos ganhos obtidos através da redução de custos. As empresas vinham focando sua atenção em outros setores da cadeia de suprimento, principalmente no transporte. Hoje a logística interna se torna foco de análises de gestores para reduzir cada vês mais gastos com suas atividades.

Algumas atividades da intralogística

• Recebimento (físico e fiscal) de materiais diretos e indiretos;

• Movimentação interna de produtos;

• Picking e Packing;

• Suporte comercial (customer service);

• Montagem de kits;

• Gestão de KPI´S;

• Estocagem de produtos;

• Carregamento e expedição;

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Logística Reversa


Muito se fala sobre logística, e logística é a arte de você colocar seu produto ao alcance do consumidor na hora certa, e no lugar certo. A logística hoje é muito estudada e pesquisada por inúmeros profissionais e estudantes de diversas áreas, isso se dar porque a logística é muito importante tanto na indústria como no comercio. Já a logística reversa é o caminho contrário como o próprio nome já diz é o caminho inverso ao invés de fazer o produto chegar ate o consumidor é como fazer que o produto volte das mãos do consumidor para o fabricante ou para o local correto do seu descarte.

Estamos vivendo numa época de crescimento acelerado de consumo, cada vez mais as pessoas compram e consomem mais produtos. Também devido o crescimento tecnológico acelerado esses produtos são descartados mais rapidamente, ou seja, um exemplo é um celular que você compra hoje, daqui a seis meses ele vai está obsoleto em termos de novas qualidades que a tecnologia incorporou em novos aparelhos, então existe uma tendência da troca mais rapidamente de celulares notebooks, aparelhos, etc. Existe também a questão de produtos que são adquiridos e não satisfazem o consumidor e tem que ser desenvolvido ao fabricante. A logística reversa estuda exatamente como deve ser feito isso.

A logística reversa é um conceito relativamente novo e em evolução. Esse processo já podia ser observado há alguns anos na indústria de bebidas, com a reutilização de vasilhames, o produto chegava ao consumidor e logo sua embalagem retornava ao centro produtivo para que fosse reutilizado e voltasse para o consumidor

Tradicionalmente, os fabricantes não se sentem responsáveis por seus produtos após o consumo. A maioria dos produtos usados são jogados fora ou incinerados com consideráveis danos ao meio ambiente. Atualmente, legislações mais severas e a maior consciência do consumidor sobre danos ao meio ambiente estão levando as empresas a repensarem sua responsabilidade sobre seus produtos após o uso. A Europa, particularmente a Alemanha, é pioneira na legislação sobre o descarte de produtos consumidos. Administração de devoluções (que é chamada de Logística Reversa por Lambert et al) envolve o retorno dos produtos à empresa vendedora por motivo de defeito, excesso, recebimento de itens incorretos ou outras razões. (Lambert et al, 1998, p. 19).

LAMBERT, D M. et. al. 1998, Administração Estratégica da Logística – São Paulo : Vantine Consultoria.

CARTER, C.R.; ELLRAM, L. M., Reverse logistics: a review of the literature and framework for future investigation. Journal of Business Logistics, vol.19, n.01, 1998. p.85-102.
PAOLESCHI, Bruno. Logística Industrial Integrada - Do Planejamento, Produção, Custo e Qualidade à Satisfação do Cliente / Bruno Paoleschi. -- 2. ed. -- São Paulo: Érica, 2009.

terça-feira, 10 de maio de 2011

LEAD TIME


É o tempo entre o pedido e a entrega real do material no estoque.

Esse conceito é utilizado para identificar o tempo que será necessário para repor um produto no estoque.

Para a reposição de um estoque é preciso levar em consideração: a quantidade mínima para iniciar a reposição do material, quanto tempo será necessário para efetuar a compra e quanto tempo o fornecedor demora para fabricar e entregar o material.

Tipos de Lead Time

Engineer-to-Order – Significa que as especificações do cliente requerem um projeto de engenharia único ou uma personalização/customização significativa. Em geral, o cliente é altamente envolvido no projeto do produto. O estoque de materiais normalmente não será adquirido até que a produção necessite dele. O lead time de entrega é longo porque inclui não apenas o lead time de compra, mas também o de projeto.

Make-to-Order – Significa que o fabricante não começa a fabricar o produto até que a encomenda do cliente seja recebida. O produto final é normalmente feito com itens padronizados, mas pode incluir também componentes feitos sob medida. O lead time de entrega é reduzido porque se requer pouco tempo de projeto e o estoque é tratado como matéria-prima.

Assemble-to-Order – Significa que o produto é feito com componentes padronizados que o fabricante pode estocar e montar de acordo com a encomenda do cliente. O lead time de entrega é, ainda, mais reduzido porque o tempo de projeto não é necessário e o estoque de materiais está pronto para a montagem. O envolvimento do cliente no projeto é limitado à seleção do conjunto de componentes necessários.

Make-to-Stock – Significa que o fornecedor produz os bens e os vende com base em um estoque de produtos acabados. O lead time de entrega é o menor de todos. O cliente possui pequeno envolvimento direto no projeto do produto.


Referências Bibliográficas

ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.

PAOLESCHI,Bruno. Logística industrial integrada. São Paulo: Érica, 2009.

domingo, 24 de abril de 2011

Modal dutoviário


Esta modalidade de transporte não apresenta nenhuma flexibilidade, visto que há uma limitação no número de produtos que podem utilizar este modal.

É o meio de transporte que conduz produtos através de canos/tubos cilíndricos ocos desenvolvidos de acordo com normas internacionais de segurança. Para esse modal é necessário as dutovias, que são compostas por três elementos: os terminais, que fazem a propulsão dos produtos; os tubos e as juntas que unem estes. Este modal pode ser utilizado para o transporte de produtos derivados do petróleo, conhecidos como oleodutos, para derivados de minério, chamado de mineroduto, também para gases e grãos. Muitas dutovias são subterrâneas e/ou submarinas, considerado uma vantagem, pois minimizam os riscos causados por outros veículos.

O dutoviário transporta de forma segura e para longas distancias, permite que se dispense armazenamento, a carga e a descarga são simplificadas, reduz o custo de transporte (custo variável) e proporciona um menor índice de perdas e roubos. Como desvantagem o esse meio de transporte pode ocasionar um grande acidente ambiental caso suas tubulações se rompam, possui uma capacidade de serviço muito limita e seus custos fixos são mais elevados.