sexta-feira, 8 de abril de 2011

Modal de transporte rodoviário

A malha rodoviária brasileira tem atualmente uma extensão de 1.580.809 km, com apenas 212.618 km de pistas pa­vimentadas – o que representa aproximadamente de 13,4% da extensão total. Essas, por sua vez, estão distribuídas conforme a jurisdição da seguinte forma: 61.961 km de rodovias federais, 123.830 km de rodovias estaduais e 26.827 km de rodovias municipais.

A responsabilidade objetiva pela ampliação, conservação e manutenção da malha compete aos Governos Federal, Estaduais e Municipais, conforme a respectiva jurisdição. Contudo, esses podem, por meio de licitação, conceder trechos à iniciativa privada – seja para todos os serviços, seja apenas para a manutenção. Assim, hoje, em torno de 15.816 km das rodovias pavimentadas são administrados por operadoras estaduais e pela iniciativa privada, mediante a cobrança de tarifas de pedágio – revertidas para serviços de atendimento ao usuário, ampliação da capacidade e manutenção da malha rodoviária.

Segundo a pesquisa CNT (confederação nacional do transporte), de Rodovias de 2009 revelou que, dos 89.552 km de rodovias pavimentadas avaliados, 69,0% apre­sentavam alguma deficiência no pavimento, na sinalização e/ou na geometria da via. Esse cenário compromete a qualidade e a segurança dos fluxos de carga e de pessoas, restringindo a integração com os demais modais e gerando custos operacionais elevados – em razão de problemas mecânicos que ocorrem nos veículos, principal­mente nos de carga. Ou seja, além do baixo índice de pavimentação da malha rodoviária do País, observa-se um elevado grau de deterioração das poucas estradas pavimentadas, o que compromete todo o sistema logístico, além de aumentar o Custo Brasil.

Com relação à frota de veículos rodoviários de carga do País, de acordo com o Departamento Nacional de Trân­sito – DENATRAN (2010) ela é formada por 3.743.137 unidades, sendo composta por caminhões unitários de carga, cavalos-mecânicos, reboques e semirreboques.

Já a frota de ônibus interestaduais e de fretamento é de 39.096 unidades. Segundo a ANTT, em 2007, somente a frota de ônibus interestaduais e internacionais contava com 13.976 veículos que transportaram 131,5 milhões de passageiros. Além disso, o Brasil contava, em 2006, com 173 terminais de ônibus equipados com instalações físicas de postos da ANTT, destinados a passageiros em viagens estaduais e interestaduais.

Com tudo isso, o transporte rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil – de aproximadamente 61,1% – o que correspondeu a 420,6 bilhões de toneladas-quilômetro – TKM em 2009, com a movimentação de 1,1 bilhão de toneladas de cargas por rodovias.

Desvantagens – fretes mais altos em alguns casos, menor capacidade de carga entre os modais, mais vulnerável ao roubo de carga.

Vantagens – ponto de carga e ponto de descarga (ponto de origem e ponto de destino), maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso, maior agilidade e flexibilidade na manipulação da carga, facilidade na substituição do veículo no caso de quebra, ideal para viagens de curta e média distância.

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