quinta-feira, 7 de abril de 2011

Modal de transporte ferroviário


Atualmente, a malha ferroviária brasileira em operação apresenta 29.817 km de extensão, sendo quase a totalidade (28.066 km) operada por empresas privadas, por meio de onze concessões (CNT, 2009). Sua principal caracterís­tica – dos pontos de vista histórico, econômico e geográfico – é a interligação de áreas de produção agrícola e de exploração mineral do interior do País com os pontos de exportação de mercadorias: os portos.

As maiores concentrações de vias férreas nacionais estão situadas nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além disso, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o material rodante brasileiro, constituído de equipamentos para a formação das composições ferroviárias, contabilizava ao final de 2009 um total de 92.890 vagões de carga e 2.876 locomotivas.

O sistema ferroviário, que atual­mente participa com cerca de 21,0% da matriz de transporte de cargas no Brasil. Essa participação representou 243,4 bilhões de TKU em 2009, com 395,5 milhões de TU transportadas.

A Pesquisa CNT de Ferrovias de 2009 indicou os principais problemas atuais encontrados na malha ferroviária brasileira: a grande variação nos tempos de viagem e as baixas velocidades na transposição de regiões metropo­litanas, estas causadas pelo excesso de passagens de nível e pelas invasões na faixa de domínio. Essa pesquisa também revelou que o crescimento do sistema ferroviário depende de ajustes tributários, regulatórios, físicos e operacionais, além de investimentos na construção de variantes para sanar problemas de traçado.

Outro dado interessante da pesquisa relaciona-se ao transporte de passageiros por via férrea: chamou a atenção o cenário favorável ao crescimento dessa movimentação, pois, embora concentrado na movimentação de cargas, o transporte ferroviário é hoje responsável pelo deslocamento de 1,5 milhão de passageiros/ano.

Contudo, apesar das melhorias no setor ferroviário ao longo dos últimos anos, este ainda é pouco aproveitado pela maioria dos setores da economia nacional, havendo, inclusive uma grande concentração do transporte em uma pequena porção da malha total (em torno de 10,0%). Por conseguinte, é fundamental eliminar essas distorções e permitir o melhor aproveitamento do sistema sobre trilhos, que advém justamente da economia de escala, especialmente adequada para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e com grande peso e volume específico.

· Vantagens – adequado para longas distancias e grandes quantidades, menor custo de seguro, menor custo de frete.

· Desvantagem – diferença na largura de bitolas, menor flexibilidade no trajeto, necessidade maior de transbordo.

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